quinta-feira, 25 de julho de 2019

Você reconheceria o Cristo?




Mesmo nos dias de hoje, Jesus continua a falar com os homens


Você reconheceria o Cristo?

Nunca na história, os escritos sagrados que fundamentam a cristandade foram tão divulgados e tão facilmente acessados em nossos dias. Hoje, por exemplo, com um simples toque na tela do celular, ela, a palavra se apresenta diante de nossos olhos, podendo ser lida e estudada nas mais diversas versões.

Diferente dos tempos antigos, onde esses escritos ficavam confinados aos templos religiosos, hoje podemos dizer que encontramos em quase todas as residências, um exemplar físico, ou mesmo virtual da Bíblia.

Também podemos dizer que esses escritos nunca foram tão estudados pelos mais diversos segmentos religiosos e científicos. Mas será que com toda a informação física e virtual que pode ser acessada, você reconheceria Jesus, se ele pessoalmente se apresentasse hoje? Você seria capaz de identificá-lo?

Esse questionamento me veio a mente enquanto estudava os evangelhos. Ao contrário do passado, especificamente entre o período do ministério de Jesus e o Séc. I, por ocasião da construção da igreja por seus discípulos, hoje podemos acessar as palavras do Cristo através dos evangelhos que nos relatam os três anos de sua caminhada, com as diferentes percepções de cada um dos evangelistas (Mateus, Marcos, Lucas e João).

Questionei-me se, em meio a rapidez e o alcance das redes sociais, na hipótese do Cristo “circulando” em nossos dias, produzindo discursos (os mesmos feitos na sua caminhada entre a Galiléia e Jerusalém) e colocando-os em evidencia nas redes, teríamos condições de reconhecê-lo em meio a avalanche de mensagens midiáticas, que oferecem satisfação pessoal e financeira?

Em meio a modismos diversos, de “adaptações” de valores (ou o esquecimento deles), como seriam recebidos o discurso e os ensinamentos de Jesus? Será que só teriam likes e curtidas? Provocariam reações sentimentalistas, criando seguidores? Ou despertariam mudanças profundas em seus leitores? Reconheceríamos, sem necessidades de provas, ou seguiríamos os passos de Tomé, buscando “evidencias” e “milagres” que comprovariam sua identidade?

Esse é o questionamento que te proponho, pois Cristo está entre nós. Mas, com toda a informação e estudo que hoje temos disponíveis, somos capazes de discernir seu discurso de verdade, em meio a tantas mensagens pseudo-cristãs? Reconhecer o Cristo não é uma questão só de estudo e sim de também ter intimidade com seus ensinos e a vivência real desses princípios em perfeita proporção, onde nenhum destes pontos devem se sobrepor entre sí, estando em perfeito equilíbrio.

Convido-te hoje a fazer essa pequena reflexão e encontrar-se com o Mestre.


25 de Julho de 2019
Rosimeri Jacintho Guimarães